Dia das Meninas na TIC: As Vivências das Mulheres da TeamSix na Tecnologia

TeamSixTech

The programmer girl works at the computer

Hoje, 25/04, comemoramos o Dia Internacional das Meninas na Tecnologia e Comunicação. A data foi criada em 2010 pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), uma agência da ONU, com a proposta de ser comemorada sempre na quarta quinta-feira do mês de abril.​ Com o objetivo de promover o empoderamento feminino e incentivar meninas e jovens mulheres a explorarem carreiras nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação.​

 

Por que essa data é tão importante?​

A presença feminina nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ainda é significativamente menor do que a masculina. ​Esse dia é fundamental para:

​✅ Incentivar meninas a se interessarem por tecnologia desde cedo.​

✅ Inspirar novas gerações com exemplos de mulheres que já atuam na área.​

✅ Reduzir a desigualdade de gênero em um setor em constante expansão.​

✅ Promover inovação e diversidade, que são essenciais para o futuro digital.​

E nada mais representativo do que convidarmos nossas meninas techs para contar um pouquinho de suas experiências!

Convidamos algumas das meninas da TeamSix para relatar sua participação na área tech da TeamSix:

Tecnologia com propósito: por que a entrega vai além do código ​

Falar sobre tecnologia é, muitas vezes, falar sobre códigos, sistemas, metodologias e entregas. Mas, depois de 13 anos atuando na área, percebi que a parte técnica é só uma das camadas. ​O verdadeiro impacto vem quando conseguimos unir conhecimento técnico com liderança, escuta ativa e colaboração real com o time. ​

Hoje, atuo como líder de sustentação — um papel que exige equilíbrio entre apoiar tecnicamente e, também criar um ambiente onde o time possa evoluir com autonomia, segurança e propósito. ​

Com o tempo, aprendi que não basta sermos ótimos desenvolvedores ou entregarmos soluções complexas. ​Se aquilo que construímos não estiver alinhado com as necessidades reais do cliente e não gerar valor, ainda estamos devendo na entrega. ​Mais do que isso, percebi que liderar não é dominar tudo.  ​

É ter coragem para ouvir, tomar decisões difíceis, orientar e abrir espaço para que o time cresça junto. ​ E, sendo uma profissional técnica, precisei aprender (na prática!) que liderar também exige clareza na comunicação, confiança mútua e alinhamento constante. ​

Durante esses anos, enfrentei muitos desafios — tanto técnicos quanto de gestão. ​E sendo mulher na tecnologia, também enfrentei a necessidade constante de provar minha competência. ​ Já fui a única mulher em muitas reuniões. Já tive minha opinião questionada sem razão, mas também fui aprendendo a ocupar esse espaço com firmeza. Hoje, eu vejo que minha presença e minha liderança também ajudam a abrir caminho para que mais mulheres possam se ver e se sentir pertencentes nesse ambiente. ​

O meu papel vai muito além de codificar. ​É sobre cuidar da entrega, das pessoas, da experiência do time, e do impacto que geramos. ​E se tem uma coisa que eu aprendi e que gosto de repetir é: ​A entrega vai além do código — e além de qualquer barreira de gênero, que por muito tempo limitaram quem podia ocupar certos espaços. ​Vai além das tecnologias que usamos, das ferramentas que dominamos — é sobre agregar valor ao negócio do cliente.

 

Minha jornada na tecnologia começou por um motivo simples, a curiosidade. Sempre fui uma pessoa que gosta de aprender coisas novas, entender como as coisas funcionam e buscar soluções para problemas. Foi assim que iniciei meus estudos em uma escola online de tecnologia, uma experiência que me deu a oportunidade de estar aqui hoje.​

Essa escola teve um papel importante na minha formação. Eles incentivaram ativamente a entrada de mulheres na área, uma das iniciativas era garantir que pelo menos 30% das vagas por turma fossem preenchidas por mulheres. Uma forma de equilibrar as oportunidades e criar um ambiente mais diverso e acolhedor. Para mim, isso fez toda a diferença, me senti parte de algo maior, e com espaço para crescer ao lado de outras mulheres que também buscavam por isso.​

Ser mulher nessa área é desafiador! Em diversos momentos nossas ideias são questionadas ou simplesmente ignoradas. Lembro-me de uma situação que vivi no curso, em um trabalho em grupo, desenvolvi uma solução que funcionava, mas um colega insistia que eu mudasse tudo porque “a lógica dele era mais correta”, sendo que há mais de uma possibilidade de se escrever um código. Para quem está aprendendo, isso é muito significativo (e gratificante também, rs). Momentos assim mostram o quanto ainda precisamos lutar por respeito e reconhecimento.​

Hoje, atuo na TeamSix como desenvolvedora Full-Stack, com foco em Node.JS, React.JS e Mongo DB. Sou grata por fazer parte de um time em que consigo me expressar com liberdade, onde minhas ideias são ouvidas e acolhidas com respeito. Gosto de pensar que, com o meu trabalho, contribui para o crescimento do time de forma eficiente, empática e colaborativa e claro, sempre com aquela vontade de aprender algo novo, porque na tecnologia o aprendizado é constante.​

Apesar dos desafios, sigo com muita vontade de evoluir e contribuir. Quero que cada vez mais mulheres também encontrem a área da tecnologia, afinal a tecnologia é para todos.

 

Meu nome é Alana Guido, tenho 29 anos sou Analista de Negócios na TeamSix. Sou a única filha mulher entre dois irmãos, e os dois também trabalham com TI. Desde cedo, convivo com esse universo e aprendi a lidar com ambientes majoritariamente masculinos. ​​

Hoje, na equipe onde atuo, também sou a única mulher, isso naturalmente traz desafios, como me impor e ter minha opinião respeitada. ​Já me questionei se iam me ouvir ou reconhecer meu trabalho, mas fui surpreendida de forma muito positiva. A equipe me acolheu desde o início, o que fez toda a diferença para minha adaptação. ​

Ainda assim, sei que muitas vezes a gente precisa se esforçar o dobro para mostrar que pertence. Mas aprendi a confiar na minha trajetória, no meu conhecimento e a ocupar meu espaço com autenticidade. ​

Não quero ser exceção, quero abrir caminho para outras mulheres, porque diversidade não é só sobre gênero, é sobre visão, inovação e inclusão. ​ Tenho muito orgulho da minha jornada até aqui, e sigo aprendendo e contribuindo todos os dias.

 

Olá, sou a Rosani! Atuo como Quality Assurance na TeamSix. Como QA tenho o compromisso de validar o aplicativo desenvolvido para garantir que atenda às solicitações do Business e testar o máximo possível para localizar problemas na utilização.

Hoje venho compartilhar a animação em ver os indicadores relacionados ao ganho de espaço no mercado de trabalho pelo sexo feminino, especialmente na área de tecnologia. Essa mudança deve ser vista como uma grande conquista, sabendo da dificuldade para derrubar tabus nesta sociedade com cultura tão enraizada. ​

Fico feliz em fazer parte deste grupo que persiste e busca consolidar um espaço neste mercado. Onde, cada dia se apresenta como um desafio, muitas vezes não somente relacionado ao trabalho, mas à equipe, aos gestores, às equipes de contratação…   ​

A área de TI é sem dúvida difícil, exige constante atualização, disciplina, dedicação, além de um pensamento lógico claro e muita perspicácia, isso para todos, independente do sexo, raça, etnia ou cor!  ​

Para as mulheres que já estão no caminho meu aplauso, para as que pensam em trilhar esse caminho meu convite para seguir, não só no intuito da conquista, mas no sentido de trabalhar junto, contribuindo para o desenvolvimento da equipe, do projeto, da área, de si mesma! ​

Ser uma mulher na área de TI não é nada como um Super Poder, mas com certeza é ESPECIAL!!!! ​

 

Olá, sou a Adriana! Faço parte do time de RH da TeamSix. Sou Psicóloga e, apesar de vir da área da saúde, respiro tecnologia todos os dias. Sou responsável pelo recrutamento tech e, para desempenhar bem esse papel, precisei mergulhar no universo da famosa sopa de letrinhas da tecnologia — um verdadeiro dicionário à parte, né? 😄​

Na minha área, vejo muitas mulheres atuando, então não sinto tanto o contraste de gênero como acontece em alguns cargos mais técnicos. Mas a diferença fica evidente quando abro uma vaga no LinkedIn: mais de 95% dos candidatos são homens e menos de 5% são mulheres.​

Apesar dessa desigualdade, percebo um movimento positivo: cada vez mais mulheres estão entrando no mercado tech. A tecnologia deixou de ser um território exclusivamente masculino e vem abrindo portas para a diversidade! Um exemplo lindo disso são as oportunidades para pessoas com deficiência ou questões de saúde, que antes tinham mais barreiras para acessar o mercado de trabalho e hoje podem atuar de casa, com apenas um computador. A tecnologia vem abrindo portas para diversas pessoas que sequer imaginavam que poderiam vestir a camisa tech. ​

Viva a igualdade e inclusão! Feliz dia das meninas na tecnologia e comunicação.

TeamSixTech

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